OS “ELES” QUEREM NOS FAZER CRER
que supostos esquemas de fraude e desvio de verbas públicas possam se dá á
revelia do Chefe do Executivo, devido, apenas a ação inescrupulosa de
subordinados desavisados. É o caso da Petrobras e do são João de Petrolina, em
que ministros e secretários agindo com desenvoltura e decisão própria fecharam
acordos financeiros que ocasionaram enormes prejuízos ao erário público em
total desconhecimento do então presidente da república e do agora prefeito
desta cidade.
Diferentemente,
porém, dá-se, com as empresas privadas, onde os patrões, lidando com patrimônio
próprio, exigem de seus subordinados a devida justificação por qualquer real
que se gaste, já que cada atitude de qualquer funcionário sempre deve ser
referendada por um chefe hierarquicamente superior, sob pena de total
bancarrota. Entretanto, quando se trata de negócio público sempre é possível
determinar um bode expiatório ou boi de piranha como melhor aprouver à
imaculada moral de nossos administradores públicos. E, assim sendo, em virtude
de fiscalização inerte ou inexistente, permanecem os reais culpados impunes.
Diante
disso, ouvir de uma pessoa leiga: “Se um chefe não tem conhecimento de como sua
empresa é conduzida por seus subordinados, podendo qualquer um depredar as
finanças da empresa, gastando como bem quer o dinheiro arrecadado, então
insistir na escolha de Administradores Públicos é condenar as cidades e a nação
á falência previsível e inevitável”. Os doutores em Gestão Pública e outras
pessoas letradas a serviço dos “Eles” dirão que, pela conjuntura política, devida
a necessidade de cargos de confiança, ao gestor não se pode imputar
responsabilidade objetiva.
E
quanto ao cidadão carente de boa prestação de serviços essenciais, embrutecendo
nas escolas e morrendo á míngua em hospitais públicos, entenderá, algum dia,
que tais condutas são tão corriqueiras que, ao tentar se explicar, o prefeito
ou o presidente da república está autorizado a recorrer, a título de desculpas,
sempre as mesmas acusações infundadas contra adversários ou contra subalternos? E que, quando se fala em tomar as medidas
cabíveis, instaurando processo administrativo para apurar as irregularidades e
punir os responsáveis, quer-se, ao mesmo tempo, dizer que nada será investigado
e nem ninguém será punido?
Por
essas e outras, é que, no Brasil, todo político quer ser prefeito ou presidente
da república, já que no caso de gestão temerária e nociva ao erário, afasta-se
o personalismo para dá lugar a generosidade do contribuinte em financiar
aventuras egoístas, pois o erro nunca é do chefe do executivo e, sim, de algum
secretário ou ministro mal intencionado que, vendido à oposição, resolve
prejudicar o probo gestor. E, assim, “Os Eles” mantém o “status Quo” pelo desprezo
ao bem comum, enquanto se refestela com a condescendência de outras autoridades.
Então,
como dizia o sábio Jesus Cristo: “Dizei-me com quem tu andas e eu direi quem tu
és”. No entanto, como impedir que Judas caminhe conosco se a porta larga da
corrupção se oferece para todos? Ademais, ressalte-se que “quando os homens são
puros, as leis são desnecessárias; quando são corruptos, as leis são inúteis”.
Por fim, observa Luís Fernando Veríssimo quão estranho é o Brasil: país de
corruptos sem corruptores. EU
É QUE NÃO ACREDITO MAIS NOS “ELES”. E VOCÊ?
Por: Adão Lima de Souza.
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