sábado, 30 de novembro de 2013

E APOIS! - A NOVA ESQUERDA: DE VÍTIMA A ALGOZ!



OS “ELES” QUEREM NOS FAZER CRER que a truculência “Deles” é medida imprescindível para manutenção da harmonia social e da segurança de todos. É o caso do excesso de força usado pela polícia contra os manifestantes que usam máscaras. O que na ótica dos intocáveis senhores da governança constitui grande ameaça e, por isso, devem ter seus direitos revogados, podendo qualquer um ser preso sob alegação de manter a ordem pública. Tese esta, defendida até mesmo por quem já foi vítima dessa violência, como é caso da nossa presidenta guerrilheira, quando entendia legítimo protestar.

Diferentemente, porém, dá-se, agora, com o cidadão dito comum, subjugado pelas mazelas da política brasileira, sem direito à saúde e à educação e obrigado a permanecer calado diante desse desmando. Pois qualquer menção de desagrado de sua parte é logo qualificada de desobediência e, portanto, violentamente reprimida, sufocada pelos obedientes policiais. Isto quando não é brutalmente assassinado ou desaparece misteriosamente como certo pedreiro carioca. Em verdade, estamos de volta ao antigo regime: perseguição, violência, silêncio e medo.

Diante disso, ouvir de uma pessoa leiga: “Se a população não pode sequer protestar, devendo acatar qualquer tipo de arbitrariedade passivamente, então que diabo de democracia é esta?”. Os apaniguados e outras pessoas letradas a serviço dos “Eles” dirão que as manifestações quando não são pacíficas retiram a legitimidade do protesto, e, consequentemente, não são salutares à democracia.

E quanto ao cidadão que toma conhecimento todo dia das orgias feitas pelos governantes com o dinheiro público e nunca são presos, porque jamais sofrem nenhum tipo de represália, entenderá algum dia que a obrigação de ser honesto não se estende a todos? E que quando se diz que todos são iguais perante a lei, quer-se, todavia, ao mesmo tempo, afirmar que a Lei não é igual perante todos?

Pois, se apenas o cidadão trabalhador tem o dever de obedecer às leis feitas por “Eles”, como se pode esperar uma sociedade harmônica e pacífica, ou ter certeza que a opressão com a qual o povo é tratado o revoltaria?

Por essas e outras, que sob a proteção de homens armados, “Os Eles”, refestelam-se na roubalheira impune, dilapidando o erário público numa voracidade incomum. E a cada grito que a população ensaia contra a corrupção tenebrosa, a polícia a faz calar, enfatizando o desprezo que nossos governantes nutrem pelo povo. Porque como afirmou um professor amigo meu, no Brasil, impera a total “insignificância do cidadão perante o Estado”.

ENTÃO, como diz por aí, é muito bom ter cuidado! E quando for às manifestações, será que se deve levar a autorização da polícia local, carimbada, em duas vias, com todos os dados aptos a nos identificar de pronto, sem a necessidade de uma segunda cacetada? EU É QUE NÃO ACREDITO MAIS NOS “ELES”!

Nenhum comentário:

Postar um comentário