“Se eu mereci a condenação à morte? De acordo com as
leis, pelo que eu pude compreender da explicação de meu advogado, sim. Segundo
a minha consciência, não. As leis estão raramente de acordo com a história e
permanecem quase sempre atrás dela. Eis porque há agitações sobre a terra e
sempre haverá. Eu agi segundo minha melhor convicção e nada busquei para mim
mesmo. Fracassei como tantos outros, e alguns melhores, antes de mim, mas o que
quis não pode perecer, não porque eu o quis, mas porque aquilo que eu quis é
necessário, inevitável. Cedo ou tarde, com maior ou menor sacrifício, isso
virá, no sentido de seu direito, de sua realização. Este é o meu consolo, minha
força e minha fé.”
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