domingo, 8 de dezembro de 2013

E APOIS! - MÉDICOS CUBANOS: PREVENIR É MELHOR QUE REMEDIAR.


OS “ELES” QUEREM NOS FAZER CRER que a medicina curativa “Deles” é o único remédio. Entretanto, pouco se importam com quem não tem recursos para custear esta prática privada e mercenária. O curandeirismo de luxo!  É o caso do trabalhador que se vê obrigado a financiar o sistema público ineficiente e a ganância dos planos de saúde. Recebendo, como contrapartida dos mercadores da saúde, o mesmo tratamento deletério dos hospitais públicos. E quando “Os Eles” cometem erros irreversíveis não são responsabilizados nem pelos conselhos, nem pela justiça.

Diferentemente, porém, dá-se com cidadão dito comum, que nem sequer conseguiria emprego se tivesse seu nome negativado no SPC porque não teve dinheiro para pagar a consulta, se algum bom médico, porventura, antecipasse a prestação do serviço ao pagamento. Ou com os bons curandeiros quando se excedem na dosagem de sua beberagem, criminalizados por exercício ilegal da medicina. Este preconceito se dera a pouco tempo com a chegada ao Brasil dos médicos cubanos e sua medicina preventiva, condenada pelos   “Os Eles” de curandeirismo.

Diante disso, ouvir de uma pessoa leiga: “Se a saúde é desses bens tidos por inalienáveis, mas o sujeito morre à míngua se não tem dinheiro para pagar seu tratamento, então não há mais dignidade humana”. Os Doutores e outras pessoas letradas a serviço dos “Eles” dirão que é direito de qualquer profissional cobrar pelos seus serviços, pois é o que mantém inabalável a economia do país.

E quanto ao cidadão que assiste impotente ao sofrimento de um ente seu combalido por moléstia já curável pela medicina capitalista, enquanto nos hospitais públicos o dinheiro se esvai pelo esgoto da corrupção, entenderá algum dia que seu direito à saúde, assegurado pela constituição não passa de mera expectativa? E que quando se diz que todos têm direitos iguais perante a lei, quer-se, todavia, ao mesmo tempo, afirmar que os direitos iguais de todos não são os mesmos direitos dos iguais, porque a Lei não é igual perante todos?

Por essas e outras, que mais me apraz a pajelança. E, entre uma beberagem e uma reza contra quebranto eu vou me curando do mal olhado. E oxalá, os deuses da boa saúde não se esqueçam de mim! Enquanto isso, “Os Eles”, tal qual abutres vorazes, transformam, com sua medicina locupletadora, o direito sagrado à saúde numa regalia de poucos, ao mercantilizar a dignidade humana. E, assim, demonstram cabalmente o desprezo que nutrem pelo povo. Porque como bem disse um velho jurista, impera no Brasil a total “insignificância do cidadão perante o Estado”.

ENTÃO, como se diz por aí que o melhor plano de saúde é não adoecer nunca, talvez aprendamos com os médicos cubanos que podemos ser saudáveis ainda que não tenhamos dinheiro. E se fossem dinamarqueses os médicos convidados, será que teriam a mesma recepção?  EU É QUE NÃO ACREDITO MAIS NOS “ELES”. E VOCÊ?

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