sábado, 19 de outubro de 2013

E APOIS! - RATO-COLA: DESCUBRA A SUA!




Os “Eles” querem nos fazer crer que só porque somos pobres, somos imunes a todo tipo de moléstia que os alimentos contaminados podem causar. É o caso das notícias recentes sobre ratos encontrados na Coca-Cola, quantidade excessiva de enxofre no açúcar, solda cáustica no leite, baratas, lâmina de barbear no pão nosso de cada dia, e um sem número de porcaria, propositada ou negligentemente, adicionada pelos fabricantes aos ingredientes dos  produtos que consumimos. 



E, embora seja do conhecimento geral estas práticas nocivas à saúde pública, as autoridades quedam inertes. Pois, nunca punem de forma exemplar a inobservância das normas da vigilância sanitária pelos fabricantes desses venenos enlatados, livremente  comercializados.



Diferentemente, porém, acontece com o dito cidadão comum, aquele que ganha à vida vendendo doces artesanais, porque quando é surpreendido com uma pequena leva desses doces e não consegue provar a regularidade dos procedimentos impostos pela vigilância sanitária, toda a mercadoria que assegura seu sustento e de sua família é imediatamente apreendida sob o pretexto de proteger a saúde coletiva. Isso, quando algum agente mais afoito não o leva preso.



Diante disso, ouvir de uma pessoa leiga: “Se só o pequeno vendedor deve obedecer às normas da vigilância sanitária, enquanto os grandes se beneficiam com as multas irrisórias, então o que se tem não é vigilância; é perseguição”. Os grandes administradores e outras pessoas letradas a serviço dos “Eles” dirão que as grandes empresas são imprescindíveis para economia do país, portanto, garantia de manutenção de empregos para os pais de família.



E quanto ao camelô que, na hora em que a guarda municipal ou a polícia chega, precisa fugir como se bandido fosse para não ser preso junto com a mercadoria dita ilegal, entenderá algum dia, que produto pirata, ou falsificado, ou adulterado é crime e que todo crime deve ser severamente punido? E que quando se diz que todos são iguais perante a lei, quer-se, todavia, ao mesmo tempo, afirmar que alguns são mais iguais que outros?



Porque se a Lei funcionasse do mesmo modo para todos, os “Eles”, vez ou outra, também seriam presos, posto que seja obrigação indistinta respeitar a Lei.



Por essas e outras, que a melhor refeição ainda é aquela feita em casa, ou seja, sempre gordurosa e, às vezes, exageradamente salgada. Pelo menos, sabemos o tipo de doença a que estamos expostos.   Ademais, como já se tornou notório o desprezo “Dos Eles” pelo povo. Resta, a quem contraiu doença incurável, ao consumir produto envenenado, a esperança de que, num surto qualquer de decência, a justiça reconheça a culpa desses sacripantas e os condene, pelo menos, a reparar o mal que fizerem.



ENTÃO, como se diz por aí: “aos amigos a Lei; aos inimigos os rigores da Lei”. E às infrações cometidas pelos grandes; multas insignificantes, roguemos a Deus que “Os Eles” não adicionem caco de vidro pisado ao velho cuscuz! EU É QUE NÃO ACREDITO MAIS NOS “ELES”. E VOCÊ?



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